Tenho recebido muitas dúvidas sobre o nome certo para “esse velho preconceito”, como escreveu maravilhosamente a companheira Fran Winandy, no seu livro.
As três palavras significam (infelizmente) a mesma coisa:
o preconceito e a discriminação voltados a uma pessoa por causa da idade. Seja mais velha ou mais jovem.
O termo original vem do inglês “Ageism” (Age=idade), conceituado pelo gerontologista americano Robert Butler, em 1969, como um preconceito com características semelhantes ao racismo, machismo… A palavra AGEISMO é a forma “aportuguesada” de falar o termo original.
No Brasil, foi adotado #etarismo, derivado da palavra “etário” que vem do latim ‘aetas’, idade.
Mas, mais recentemente, tem sido dada preferência à tradução literal do inglês com IDADE na palavra. Daí, IDADISMO.
Essa nomenclatura acaba de entrar no novo Dicionário da Língua Portuguesa, da Academia das Ciências de Lisboa, como resultado de luta do Movimento STOP IDADISMO – Mundo Para Todas as Idades e é considerada por muitos (eu inclusive) mais clara e direta para a compreensão e combate à essa discriminação sem sentido.
O novo termo ainda não consta de dicionários brasileiros, mas foi celebrado como uma conquista simbólica na luta contra qualquer preconceito com base na idade. Como declarou a querida Silvia Triboni: “Esse reconhecimento da palavra tem o condão de torná-la válida, mais aceitável e legítima para o uso geral. Além do mais, a sua inserção no dicionário poderá ampliar o entendimento do seu significado em termos técnicos, uma vez que a palavra #idadismo gerava confusão para aqueles não familiarizados com o assunto específico. Isso ajudará a garantir a clareza e precisão em nossas comunicações técnicas, escritas e orais.”
ABAIXO O IDADISMO, ETARISMO, AGEISMO!
NÃO IMPORTA O NOME, O COMBATE DEVE SER ÚNICO, UNIDO E UNIFICADO!