Muita gente me pergunta.
Infelizmente, a resposta é:
EM TODAS.
Vamos fazer uma jornada do trabalhador?
Começamos pela porta de entrada.
👉🏽 Na seleção e recrutamento, quando são traçados perfis geracionais no desenho da vaga, associados a supostas características que nada tem a ver com as habilidades exigidas pela função; quando currículos são descartados pela data de nascimento; ou quando são impostos limites de idade para contratação (descaradamente ou não), ali está o IDADISMO.
👉🏽 No dia a dia, já na empresa, quando o(a) profissional não é incluído(a) em programas de desenvolvimento porque não “tem mais idade pra evoluir”; quando ele(a) é preterido(a) numa promoção porque – apesar da experiência – não “vai ter o mesmo gás”; ou quando ganha rótulos completamente equivocados como “não adaptável à tecnologia”, “menos criativo”, “frágil”… aí está o IDADISMO.
👉🏽 Na demissão, quando o critério alegado é a “oxigenação” da equipe; quando o desligamento é compulsório numa idade “X”; quando o profissional é “escolhido para sair” porque “já deu o que tinha que dar”… aí tem IDADISMO.
👉🏽 Também na busca pela recolocação, o Idadismo está lá.
O tempo médio para um(a) profissional 50+ conseguir um novo emprego é de 50 semanas… enquanto que para alguém abaixo dessa idade esse tempo cai para 35 semanas, segundo o Dieese.
Lideranças, gestores, parceiros de RH, colegas de trabalho: PRECISAMOS REVER ESSES CONCEITOS.
Eles, sim, estão ULTRAPASSADOS!